Quem vê hoje o Dia Mundial da Qualidade, comemorado na segunda quinta-feira de novembro, talvez não imagine que essa celebração já foi muito mais sisuda. Lá atrás, qualidade era assunto de engenheiro com régua de cálculo no bolso, prancheta embaixo do braço e ar de quem podia medir até o silêncio. Hoje, felizmente, evoluímos: qualidade virou estratégia, valor, experiência do cliente, tecnologia e, claro… às vezes uma boa história para contar.

Um passeio pela história da qualidade – do “separar o bom do ruim” ao “fazer certo de primeira”

No início do século XX, qualidade era literalmente “checar peça por peça” – um trabalho que faria qualquer pessoa pedir adicional de insalubridade mental. Era a era do taylorismo, onde eficiência era o novo deus da indústria.

Mas veio o pessoal da estatística, como Shewhart, com gráficos tão elegantes que talvez até hoje alguns engenheiros tenham vontade de pendurá-los na sala. A ideia era simples e brilhante:

“Controlar o processo para evitar problemas, e não só caçar defeitos depois.”

Depois vieram Deming e Juran no Japão, o TQM, a ISO 9000 e todo um movimento global que transformou qualidade de um “departamento” para um jeito de pensar o negócio.

Com o tempo, fica claro que qualidade não pode ser apenas “papelada para auditor ver”. A evolução das normas, como a ISO 9001:2015, incorpora gestão de riscos, contexto da organização, partes interessadas e liderança, aproximando definitivamente a qualidade da estratégia de negócios. Ao mesmo tempo, movimentos como Lean, Six Sigma, Customer Experience e ESG reforçam a ideia de que qualidade é sobre:

• encantamento do cliente
• processos fluidos
• menos retrabalho
• decisões baseadas em dados
• cultura organizacional forte
• risco controlado
• e, claro, lucro – porque qualidade que não melhora resultado não é qualidade, é hobby.

Não existe negócio sustentável sem qualidade. Não existe reputação sem consistência. Não existe crescimento sem processos confiáveis.

A qualidade moderna é o que conecta confiança, performance, inovação e estratégia.

A PM Analysis no centro dessa história, desde muito antes de virar moda

Antes de “qualidade” se tornar palavra de CEO, influencer de LinkedIn e consultor ESG, já tinha gente levando isso muito a sério – caso do sócio-fundador da PM Analysis, Richard Chan.

Com formação pela Poli USP, experiência em inspeção industrial, e atuação sólida em engenharia da qualidade desde os anos 80, Richard estava falando de melhoria contínua antes mesmo de existir “post motivacional sobre melhoria contínua”.

Em 1997, nasce a PM Analysis, e desde então:

• já implantou centenas sistemas de gestão da qualidade (muitos deles em ambientes industriais onde o café é forte, mas as auditorias são ainda mais);
• implantou também sistemas integrados (qualidade, meio ambiente, saúde e segurança, compliance);
• participou de projetos reconhecidos internacionalmente;
• e ajudou empresas a entender que qualidade não é papel – é performance, resultado e estratégia.

Hoje, com 28 anos de história, a PM Analysis continua apoiando organizações em setores como mineração, tecnologia, engenharia, alimentação e serviços, trazendo o que há de mais moderno em gestão: riscos, ESG, compliance, cultura, analytics e soluções digitais como o PM Driver.

Qualidade como sucesso do negócio, e o significado do Dia Mundial da Qualidade hoje

Se, no passado, o Dia Mundial da Qualidade poderia ser visto apenas como uma data para “lembrar da ISO 9001”, hoje ele assume um significado bem mais amplo:

• Celebrar profissionais e organizações que tratam a qualidade como parte do modelo de negócios.
• Reforçar a ideia de que não há competitividade sem consistência, confiabilidade, conformidade e responsabilidade.
• Inspirar empresas a saírem da lógica de “cumprir requisitos mínimos” para buscar excelência, inovação e geração de valor para todas as partes interessadas.

A trajetória da PM Analysis – desde a experiência técnica de Richard Chan em inspeção e engenharia da qualidade, passando pela implantação de inúmeros sistemas de gestão ao longo de 28 anos, até a integração com temas como riscos, ESG e digital – ilustra bem a afirmação:

Qualidade é, acima de tudo, uma escolha estratégica sobre como a organização quer existir no mundo.

No Dia Mundial da Qualidade, olhar para essa história não é apenas um exercício de memória, mas um convite:

• a aprender com o passado,
• fortalecer a cultura de qualidade no presente
• e construir um futuro em que gestão com excelência seja sinônimo de negócios sustentáveis, éticos e bem-sucedidos.

E é exatamente nessa interseção – entre técnica, estratégia e propósito – que a PM Analysis vem escrevendo sua contribuição para a história da qualidade.